Sobre Mim

Meu nome é Sérgio Ricardo Marques Gonçalves, moro no Estado de São Paulo, Brasil. Sou plastimodelista desde os dez anos de idade. Em 1978, quando vi um avião na casa de um amigo do meu pai, me apaixonei pelo hobby que me acompanha desde então. O primeiro kit que comprei foi um Douglas SBD Dauntless, seguido de um Grumman Wildcat, ambos na escala 1/144 da Revell, daqueles que custavam 50 centavos de Cruzeiro em qualquer loja de brinquedos. De lá para cá nunca mais parei, exceto em um breve hiato.

Meus primeiros kits, aqueles poucos montados entre 1978 e 1983, já não existem mais. Os que comprei de 1984 em diante estão (quase) todos comigo e lembro de cada um deles como se fosse hoje. Engraçado, olhando para cada kit, voltam em mim as emoções do que vivia nos dias em que os montei. E lá se vão 47 anos de hobby.

Estive alguns anos sem praticar o Plastimodelismo, especialmente entre 1995 e 2002, por razões profissionais, pois estava fazendo faculdade, trabalhava e precisava começar carreira como advogado. Neste tempo todo montei apenas um kit, voltando a praticar o hobby “a sério” em 2005. Desde então, retornei a ser um “funileiro” de aviões, como costumo brincar. A foto abaixo é de 2006, com um diorama representando o Aeroporto de Congonhas nos Anos 50/60, com dois L-1049 Super Constellation nas cores da Varig e Real Aerovias, além de um Douglas DC-6 da Varig.

Minha preferência e paixão são os aviões! Gosto de fazer aeronaves que tenham história ou sejam relevantes para a história da aviação. Claro, nem sempre são histórias felizes. Há aeronaves notórias por suas missões, especialmente os aviões de combate ou bombardeiros, como a famosa B-29 Superfortress “Enola Gay”, que jogou a primeira bomba atômica em Hiroshima, presente no Hangar. Mas, em qualquer caso, são homenagens não apenas a quem os operou, mas também para quem teve sua história afetada por estes aviões.

Até abro algumas exceções para outros kits… No Natal de 2018 ganhei (e ainda estou montando) um kit na escala 1/400 do Titanic. Tenho mais três navios e um submarino na coleção, um porta-aviões Inglês (HMS Illustrious), outro port-aviões japonês (Shokaku) e um navio Alemão, o Graf Spee, do qual gosto da história até seu afundamento no Uruguai. Tenho ainda um submarino Type VII alemão (1/144). Somente cinco navais entre 3.018 kits. Tenho também alguns carros, mas as exceções só confirmam a regra dos aviões, afinal é um Hangar de Plástico.

Como já disse, por formação profissional sou advogado e empresário, mas a aviação sempre foi minha grande paixão. Graças ao Plastimodelismo, adquiri gosto por história, geografia e o estudo do inglês, que aprendi para ler livros sobre aviões, nos anos 70 e 80 em grande parte, importados. Esse hobby, além de trazer um retorno físico e palpável na forma de belos aviões que coleciono, me ajuda a desestressar e traz o imenso prazer de ver algo ser construído por mim, do zero, passo-a-passo. Eu recomendo fortemente, experimente!

Acima uma reportagem da TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo, sobre o Hangar de Plástico que foi ao ar em 04 de fevereiro de 2013 com a coleção tal como era na época. As fotos na sequência são de uma reportagem da mesma época do jornal Vale Paraibano.

Após as duas reportagens, morei alguns anos fora do Brasil e por um certo tempo, os kits chegaram a ficar armazenados em um imóvel alugado somente para esta finalidade. Fora do Brasil comecei quase que outra coleção, comprando e montando diversos kits que foram reunidos no Brasil com minha volta, primeiro em Aldeia da Serra (Barueri) e, depois, em Pindamonhangaba, ambos no interior de São Paulo.

Em Pindamonhangaba, onde está hoje o Hangar de Plástico, possuo três ambientes para a coleção, além de outros itens espalhados pela casa. O primeiro deles é onde fica meu home-office e a exposição principal, o hangar principal (abaixo), ambiente que chamo de “Flight Deck”. Nele estão hoje XXX modelos em quase todas as escalas, como 1/32, 1/48, 1/72, 1/144 e 1/200. Este é o ambiente visto abaixo, com vários expositores especiais e uma ilha central com os maiores modelos e alguns dioramas e vinhetas.

Depois dele há o Hangar 1, chamado carinhosamente de “H1”, que é o espaço dedicado a montagens e onde fica a principal biblioteca de referências para o hobby. Neste local há ainda exposição de kits nas escalas 1/35, 1/72, 1/48, 1/144 e 1/200 em três conjuntos de expositores que em 2025 exibem um total de XXX modelos.

Por último, há ainda o Hangar 2 ou “H2”, apelidado de “lojinha”, que é o lugar onde ficam armazenados e catalogados todos os kits novos, sets de detalhamento e decais, além de instruções e outros materiais de interesse e aplicação ao hobby. Como se pode ver na imagem abaixo, há 11 estantes com kits e armários embutidos no mesmo espaço também contém caixas e envelopes com kits e partes.

Não seria possível levar a sério minha coleção se não houvesse um meticuloso e elaborado sistema de catalogação e mapeamento dos locais onde cada um dos milhares de kits do Hangar de Plástico está, seja ele montado ou novo na caixa e/ou envelope. Este sistema foi criado, gerou um manual de método e locais, através do qual posso saber onde está cada um apenas lendo este código, como no exemplo do kit #002742, que é um F-104G Starfighter da Aeronautica Militare na escala 1/48 (Italeri), comprado em 2023, que está no H2E1B1. Isso significa que ele está no Hangar 2 (H2), estante 1 (E1),   lado B, prateleira 1 (B1).

Não seria possível levar a sério minha coleção se não houvesse um meticuloso e elaborado sistema de catalogação e mapeamento dos locais onde cada um dos milhares de kits do Hangar de Plástico está, seja ele montado ou novo na caixa e/ou envelope. Este sistema foi criado, gerou um manual de método e locai.